29 de março de 2009

Chegou o minuto, aquele minuto.

Que tanto significava para tantas outras pessoas, e que para mim já passou a significar quase as 24 horas de um dia (e de todos). Como pode em um minuto passar tanta coisa na cabeça de uma pessoa? Tantos pensamentos, tantos lugares. Tanto querer de algo ou alguém.

Um minuto que quando acabavam seus 60 segundos, pareciam que levavam com eles todos os sentimentos que começaram a mil por hora no primeiro segundo.

Quanta besteira minha. Passar uma hora e um minuto esperando para ver outro minuto daquele, porque aquilo sim, aquele minuto significava que tinha alguém pensando em você, alguém importante. Aquele insignificante número (horas e minutos iguais têm um algarismo só, e em alguns poucos casos dois) determinava sua felicidade passageira e fugaz, tão fugaz que demora geralmente 60 segundos.

Conheço muitas pessoas que desse minuto fazem festas, e eu já fui assim um dia, um dia que eu me preocupava com o amor. Ah, outra observação sobre horas e minutos repetidos é que são extremamente valorizados pelas pessoas que estão amando. Principalmente um amor daqueles bem difíceis. Esse pequeno minuto (60 segundos) pode significar a esperança desse amor, e acaba tornando-se uma necessidade para acreditar nesse amor.

Senti a necessidade de escrever sobre esse minuto, pois ele já me foi a garantia de um amor. E agora, esses minutos pelos quais meu dia girava em torno, não me importam mais.

obs.: Quando comecei a escrever este texto, era 11:11

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