26 de janeiro de 2009

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Começou tão rápido, mas tão intenso. Tão no meio de confusões de sentimentos, meus e seus. E de outras pessoas.


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Havia se identificado muito com uma personagem do filme. Que, em um mundo onde só há pessoas que sabem fazer algo artístico, a personagem não sabia fazer nada. Ainda não havia encontrado algo que realmente a interessasse. Em relação aos amores, ela sabia apenas o que não queria.

Caminhando, olhou para o pôr-do-sol. Como era misterioso todas aquelas cores em um céu, que muitas vezes possui apenas uma cor. Viu a primeira estrela no céu. Não fez um pedido, pois não achava necessário. Foi apenas como no ano novo, em meio de tantas outras promessas de outras pessoas, prometeu apenas que seria feliz, bem feliz.

É essa felicidade que ela mesma se prometeu que agora questionava, aquele momento, que parecia tão parecido com tantos outros, porém, sabia que era único, aquelas cores, jamais estariam ali daquele jeito. Daquela mistura, daquelas formas indefinidas.

O que será que estava faltando? Já sabia, e sabia daquilo desde que havia visto aquilo, sentido aquilo, que lhe parecia tão familiar. Era música, não para dançar, pois não tinha ritmo (até nisso a personagem lhe parecia familiar.), era apenas pra se balançar, com algumas notas.

Olhou mais uma vez para o céu, e como já era esperado, ele estava de novo se tornando apenas uma cor. E ela, estava se tornando a mesma de novo. Como foi rápido essa mudança.

E voltou. Para a borda da piscina, onde adorava deitar e olhar o céu alguns meses atrás. Foi apenas bom, relembrar tudo aquilo.
Como um tango, que expressa seus sentimentos por forma de notas musicais, eu expresso meu sentimentos por palavras. Palavras ocultas em frases, às vezes sem sentido.

Um relacionamento pode ser como um tango. Ou até mesmo uma dança. Começa com as apresentações, depois vem a parte mais emocionante, e por fim, termina, com um simples passo. Gracioso, na maioria das vezes.

23 de janeiro de 2009

Quando observava, percebeu o quanto gostava de fazer aquilo, observar. E podia achar detalhes que talvez ninguém consiga, destalhes como um sinal, bem no pescoço, ou outro sinal bem perto da boca.
Conseguia achar uma beleza, por menor que seja, e era particular. Só dela.

Gostava de escrever também, escrevia sobre aquilo que via, que era para não esquecer. Mas, quanto mais escrevia, mais coisas acrescentava em seus textos. Mais palavras, mais sentimento.

Até que conheceu alguém, que lhe dava muito mais inspirações para observar, e para escrever. Mas esse mesmo alguém, lhe tirou toda sua vontade de observar e de escrever.

Não sabia mais o que fazer, e cada dia que passava ia junto com as horas, todas as suas observações, textos, lágrimas..

Até que ela cresceu. E sentiu falta daquilo tudo. Mas decidiu parar. Parar de observar, e parar de escrever. É, essas coisas lhe trouxeram tanta felicidade, e tanta tristeza. Dois opostos que andaram juntos por muito tempo.

Agora era hora de decidir por apenas um deles.
Nossas outras cabeças, até então desconhecidas pra mim, pensam juntas. Sentem juntas. E, quase chegaram a estar juntas, ou, uma dentro da outra, formando uma cabeça só.

13 de janeiro de 2009

Algumas músicas do novo Cd de Adriana Calcanhotto me fazem pensar e lembrar de algumas coisas.


ps.: eu ia colocá-las aqui, mas não sei como. Me desculpem.

9 de janeiro de 2009

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Tive que me conformar com isso. Com a sua perda, a sua ausência, a sua falta.
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7 de janeiro de 2009

Liguei o 'foda-se' e era para eu ter feito isso a muito, MUITO tempo.

6 de janeiro de 2009

fraqueza é virtude?

Sou uma fraca.
Sou fraca por me deixar levar por um amor que de uma das partes não existe mais.
Sou fraca o bastante de não saber dizer não.
Sou fraca o bastante para ver o que é o melhor para mim.
Sou fraca por ainda correr atrás de você.
Sou fraca por não querer te esquecer.
Ela acordou com frio. Sabia que ia adoecer. Mesmo assim, se levantou do mesmo jeito que havia adormecido na noite anterior: exausta. Quando abriu os olhos, percebeu que já era de manhã, viu uma brechinha da janela aberta, o bastante para o sol bater-lhe em uma pequena parte do rosto. Ah, queria que aquela manhã fosse como as outras, mas sabia que não seria. Respirou alguns instantes e se levantou. Olhou o celular, nada de novo. Desligou-o. Aquilo já a estava cansando havia muito tempo. Desistiu, voltou a dormir. Queria desaparecer dali, por pelo menos alguns dias. E estar só. Não completamente só, se pudesse, com você.