23 de janeiro de 2009

Quando observava, percebeu o quanto gostava de fazer aquilo, observar. E podia achar detalhes que talvez ninguém consiga, destalhes como um sinal, bem no pescoço, ou outro sinal bem perto da boca.
Conseguia achar uma beleza, por menor que seja, e era particular. Só dela.

Gostava de escrever também, escrevia sobre aquilo que via, que era para não esquecer. Mas, quanto mais escrevia, mais coisas acrescentava em seus textos. Mais palavras, mais sentimento.

Até que conheceu alguém, que lhe dava muito mais inspirações para observar, e para escrever. Mas esse mesmo alguém, lhe tirou toda sua vontade de observar e de escrever.

Não sabia mais o que fazer, e cada dia que passava ia junto com as horas, todas as suas observações, textos, lágrimas..

Até que ela cresceu. E sentiu falta daquilo tudo. Mas decidiu parar. Parar de observar, e parar de escrever. É, essas coisas lhe trouxeram tanta felicidade, e tanta tristeza. Dois opostos que andaram juntos por muito tempo.

Agora era hora de decidir por apenas um deles.

Um comentário:

  1. quanto mais você vive, mais você escreve...
    ... melhor.

    adoro vir aqui, adoro ler seus textos, adoro aprender com o que você viveu.

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