20 de abril de 2009

Fazia chuva. Muita chuva. O ritmo dos pingos, pareciam que eram sincronizados. Ele os observava. Havia pensado muito no que acontecera na noite anterior. Nas cores que tinha visto, sem querer. E o pior, foi quando menos o esperava, aconteceu. Havia encontrado. Como procurara aquilo. Quanto tempo perdeu em vão. Lembrou do que lhe disseram:'Infinito. Formam o infinito'. É, era no infinito que ele queria chegar, ou pelo menos, bem perto dali.

19 de abril de 2009

poema achado

Alguma coisa deixaste
Para trás
Na quina,
Na esquina,
Daquela vida,
Daquele amor.



poema achado no fundo de um caderno, achei melhor postá-lo, pois do sentimento pelo qual foi escrito, as palvras formaram uma bela sintonia.

1 de abril de 2009

O novo, de novo.

Ando lendo bastante Vinicius de Moraes, e me admiro cada dia que passa com as palavras por ele utilizadas. Um conjunto de palavras que resumem um sentimento tão complexo para mim, porém, é aparentemente por ele tão simples.
Sentimentos que acabam e se reiniciam de forma tão absurdamente rápida, que podem parecer irreais.
Vamos decifrá-los para podermos passar adiante, para uma nova etapa. Mas que discurso mais comum! E aposto que já foi utilizado por mim. Porém, com essas palavras restam uma esperança de passar adiante.
Enterremos este, que está chegando um novo, para fazer a lavagem do corpo e da alma. Um sentimento novo, de novo. Mas deste, eu não abrirei mão segundo algum. Pois foi tão rápido e intenso que bastou uma piscadela de olhos...