30 de agosto de 2008

Algo compulsivo mais atraente do que o mesmo
Que o vento passa e se deixa carregar
Que a luz bate num simples despertar
De uma nota musical que flutua longe
Até encontrar seu destino
No ouvido mais puro que houver
Para ganhar real sentido
De um som ainda indistinto
Impossivel de não se notar
E quando notado, o mais belo a encantar.

17 de agosto de 2008

Estava a beira do abismo
Quando você passou e me deu a mão
Olhei bem nos seu rosto
O que era sincero não existia mais
Preferi voar
Encontrar o mar
Sentir o ar.

Distraidamente

Tudo que me faz lembrar você
já fiz de tudo pra esconder
o que ainda fica exposto
é o sorriso em seu rosto


Como pode a lua se esconder tão rapidamente?
Como pode o sol aparecer tão repentinamente?

O vento bateu no seu rosto
olhando nos meus olhos
você que me deixou ir
como quase por um abrigo,
me afundei na sua solidão

Dancei com o vento
você não fez questão dessa dança
e me deixou só
como sempre fui
parece que não se importava
com mais nada
me deixando lá
só com as estrelas.